Description
Mitos e Lendas da Era Hiboriana é uma compilação de contos de Conan do professor e historiador Marco Collares, o maior especialista brasileiro da obra de Robert Howard (criador do Cimério), inclusive premiado internacionalmente. No livro, temos contos mimetizados no estilo howardiano, tentando captar a essência do personagem criado nos anos 1930, um sujeito astuto, ágil como pantera e de força taurina. Para quem quer novos contos do Cimério no estilo howardiano original, não pode perder essa obra de referência.
Este livro de contos compila histórias de um conhecido bárbaro cimério, escritos pelo escriba Collares, em fases diferentes da vida do guerreiro. São eles:
“O Prisioneiro Audaz”: Conto passado na parte ocidental do reino de Shem, após o bárbaro ter sido líder dos nômades zuagires. Aqui, o cimério, chamado de Amra pelos habitantes locais, precisa enfrentar mercenários contratados a mando de Turan. O cimério é então aprisionado e precisa usar de toda a sua astúcia e o manejo da espada para escapar e resolver a situação. Nosso protagonista tem por volta de 30 anos de idade na narrativa e a mesma é contada do ponto de vista de um jovem shemita coadjuvante, seguindo-se a linha de alguns contos howardianos sobre o cimério, em que outros personagens narram os eventos. O exemplo da personagem Olívia, de Sombras de Ferro ao Luar é representativo nesse quesito.
“Nas Ruínas após a Estrada do Tempo”: Uma narrativa mais onírica, em que o cimério não sabe quando está imaginando ou alucinando cenas do passado e do futuro da Era Hiboriana, ou mesmo se existe alguém ou alguma criatura aproveitando-se de sua mente. Observa-se aqui a presença de elementos do horror cósmico lovecraftiano, onde o cimério enfrenta uma cria de uma raça alienígena que se assemelha ao mais famoso ancião de H.P. Lovecraft. No respectivo conto, temos eventos ocorridos após uma batalha entre mercenários liderados pelo bárbaro nas estepes de Hirkânia contra os cavaleiros nômades da região. O cimério está com 31 anos e situo esse conto em algum momento após, “Os Profetas do Círculo Negro”, que se passa no reino de Vendhya.
“O Poder Oculto sob a Montanha”: Essa trama se passa imediatamente após o conto “Os Profetas do Círculo Negro” e antes do conto anterior, de minha autoria. Temos aqui um cimério bastante experiente, líder dos afghulis, prestando socorro para a princesa de um pequeno reino tributário de Vendhya. Na narrativa, observamos uma seita macabra em adoração fanática por uma grande divindade antiga, tentando dominar a região centro leste do cenário hiboriano, sequestrando a tal princesa e levando o cimério ao seu resgate. Os leitores verão o bárbaro enfrentando não apenas a respectiva seita de cultistas fanáticos, tendo que lidar igualmente com um dos mais conhecidos avatares de um ancião lovecraftiano, que aqui é chamado de Demônio da Língua Sangrenta.
“Inimigo Meu”: Conto imediatamente situado logo após a mais brutal aventura das fronteiras do mundo do titã de bronze: “Além do Rio Negro”. Na breve aventura aqui, o cimério é transportado para um mundo onírico ao lado de um picto inimigo chamado Kelka. Nesse lugar exótico e perigoso, ambos enfrentam um ser que se assemelha a um monstro famoso da cultura pop. A intenção aqui é fazer o leitor retornar até as fronteiras pictas tão bem descritas por Robert Howard, sentindo um pouco da aflição da caçada, em que o cimério ora é a caça, ora é o caçador.
“O Trono Vazio”: Por fim, último conto da coletânea. Trata-se de uma aventura que se passa cinco anos após os eventos ocorridos em “A Hora do Dragão”, de Howard. Aqui, temos um experiente rei bárbaro lutando nas arenas de pugilato das periferias de Tarantia, capital da Aquilonia, uma espécie de homenagem que faço as narrativas de boxe de Howard.. Enquanto o cimério tenta descobrir provas em uma trama palaciana complexa, observamos também a atuação de Zenóbia e de diversos personagens coadjuvantes criados por Howard, em uma trama de côrte que envolve o reino vizinho de Zíngara. Dessa vez, o rei bárbaro não sofre os efeitos de alguma conspiração, tal como nos três textos escritos por Howard em que o cimério é também um monarca. Sendo o bárbaro, ao contrário disso, o agente das ações.
Reviews
There are no reviews yet.